Desabafo. E mãos à obra.

Hoje, na últimas semanas, nos últimos meses, qualquer veículo de comunicação que você acessa, seja TV, rádio ou mídias sociais, é um caos total. Corrupção, atentados, coisas bizarras. Tudo relacionado a quanto o ser humano pode ser horrível e cruel.
No começo da semana, na Inglaterra, um homem-bomba se explodiu na saída do show da Ariana Grande, uma cantora pop. Um monte de crianças e adolescentes feridos e mortos. Foi esse fato em especial que me fez escrever esse texto.
Será o fim da humanidade? Onde chegaremos com isso tudo?
Eu tento sempre olhar pelo lado positivo das coisas, por mais difícil que seja. Por exemplo, na política. Tanto bafafá, um preso, outro delata, outro foge, outro sai impune. Apesar de tudo isso, para mim, o melhor é acreditar que está sendo feita uma limpeza, que as pessoas estão se informando mais, que estamos aprendendo o que é democracia e que devemos, sim, usufruir desse direito.
Porém, a atentado no show me deixou perdida, sem saber o que pensar. Qual é o lado positivo disso? Tipo, não tem. Não consigo nem imaginar como seria passar por isso.
Justamente por não ver uma luz no fim do túnel após o ocorrido, continuei a reflexão, e decidi pensar, então, no que eu poderia fazer para tornar esse mundo tão cheio de coisas ruins, em um lugar um pouco melhor.
De uns anos para cá, meu trabalho tem sido constantemente relacionado com "fazer a diferença". Nunca me contentei em fazer só o necessário. Sempre quis, de fato, sentir que o que eu faço é significativo na vida de uma pessoa, de uma família, de um grupo. Comecei então a sair das quatro paredes do consultório e promover ações, eventos, coisas maiores. Vou explicar melhor: eu amo clinicar, acho incrível, já até contei um pouco da minha relação com os meus pacientes em outro post. Mas tenho também essa inquietude de atingir mais, porque quero fazer mais, além do necessário.
As redes sociais me possibilitam atingir um número maior de pessoas mas, mesmo assim, não é o bastante porque meu-Deus-do-céu como é difícil conseguir esses tais de seguidores.
Em paralelo, estou na constante busca de parcerias quem tenham como base o PROPÓSITO. Sim, eu vivo em função de ter propósito porque, caso contrário, não faz sentido.
O ponto é que comecei a refletir como eu, Raquel, nutricionista, posso trabalhar todos os dias não só para garantir meu sustento, mas tornar esse mundinho mais sustentável em todos os sentidos. Estamos no meio de uma bagunça global. Temos que fazer a diferença de algum jeito, qualquer jeito, um pequeno gesto, uma palavra.
Outro dia olhei para uma senhora na rua e pensei: "nossa, quanta história ela deve ter pra contar". E me imaginei, nos meus 90 anos e com a sensação de ter feito algo significante. E eu vou fazer.
E você? O que pode fazer para deixar a sua marca? Vamos juntos?
Então, mãos à obra.